segunda-feira, 19 de setembro de 2016

POESIA

Lembranças
Isabel Maria Alves Mezzalira


Como o triste marinheiro
Deixa em terra uma lembrança
E a saudade que o consome,
Assim, nas folhas da Vida,
Eu deixo meu pobre nome.

E se nas ondas da Vida
Minha barca for fundida
E o meu coração despedaçado,
Ao ouvir o canto sentido,
Do pobre nauta perdido,
Teus lábios dirão – coitado!

E dos seus olhos saltará
Uma lágrima viva e plena,
Que a tristeza desmanchará,
Dando forças e alegrias

A quem você achar.





Essa poesia foi enviada para o “Jornal Literário Olaria das Letras” e foi considerada belapelo diretor do jornal. 
Foi publicada em agosto de 2016.

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