Reminiscências

Estava manuseando algumas revistas antigas e encontrei uma coleção da Revista História, da Editora TRES, da década de 1970! Raridade! Comecei a ler os artigos e ela tem um pouco de tudo. Aí achei essa "cronologia", referente ao mês de setembro e não me contive. Resolvi publicar aqui no Blog.

Em 1973 eu entrei na USP, para cursar História, e nesse mesmo ano meu pai defendeu a tese de Doutorado dele. Ano importantíssimo porque minha vida mudou radicalmente, tomei consciência de mim mesma, amadureci, passei a conviver com todo o tipo de discussão filosófica, novas perspectivas.....novos grupos, contatos renovados e, o mais importante, desenvolvi meu senso crítico que me faz pular miudinho quando existe muita bobagem circulando nos meios políticos, sociais, econômicos etc. 

Ainda não perdi minha capacidade em me indignar com as injustiças sociais, com as baboseiras que nos rodeiam e com a falta de atenção, por parte do grande público, com as questões mais importantes.

Alguém está acompanhando a Ação Penal 470? Sabem que um juiz do STF foi aposentado compulsoriamente e infelizmente para nós todos? Sabem que apenas 2 juízes do STF votaram pela inocência da camarilha? Alguém conseguiu entender o que representou (e representa??) o "Mensalão". E a tomada do poder pelo PT, alguém está preocupado com isso?

Eu estou. E todos os dias! Minha vida depende desses quadrilheiros porque pago impostos, recolho taxas e fico à mercê deles 24 horas por dia, assim como todos os brasileiros. Nossos braços estão atados? Nossas pernas impossibilitadas de se mexer?

Acorda Brasil! Deixe de lado as bobagens das novelas e preste atenção no cotidiano, na política suja, no toma lá da cá, nas incoerências político-partidárias, nos políticos fajutos com promessas insanas......com essa musiquinha boba em programinha mentiroso de radio.....Acorda Brasil! 

Como é possível prometer algo que sabemos impossível de cumprir? 

Corredor de ônibus? Ônibus corre?

Mais Metrô? Onde?

E os salários? E os precatórios? E a saúde? E a educação?

Queremos a realidade e não a mentira eleitoral. Queremos ação e não reação.

É isso.